terça-feira, 25 de outubro de 2016

Chamem a enfermeira Joy


Justin White, ou se preferir Jublin, é um ilustrador e designer da California. Ela é o responsável por uma série de retratos muito legais de pokémons em recuperação. Sua idéia foi retratar como alguns pokémons ficariam após uma longa batalha, já que no desenho eles nunca se machucam. Ou, como ele mesmo diz, talvez apenas tentar imaginar os pokémons sentindo muita dor. 

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Fantasias nerds para o Halloween


O Halloween está chegando, é o dia de vestir seu moleque com alguma roupa bizarra, sem ser considerado um pai desnaturado, para que ele possa pedir esmola ou assalto nas ruas, o trick or treat do Brasil. Pensando nisso o Matei um Morto selecionou algumas imagens super fofas de fantasias para você se inspirar na hora de vestir o guri.

Curta o Curta: O Zumbi Pinguim

Curta de 2011  contando a triste história de um Zumbi com roupa de Pinguim.

Um curta de: Chris Russel
Música: 'Mara's Lullaby' by Marc Mellits. Performed by Real Quiet

Site: www.zombieinapenguinsuit.com





Inferno (2016)


Sinopse: "Florença, Itália. Robert Langdon (Tom Hanks) desperta em um hospital, com um ferimento na cabeça provocado por um tiro de raspão. Bastante grogue, ele é tratado por Sienna Brooks (Felicity Jones), uma médica que o conheceu quando ainda era criança. Langdon não se lembra de absolutamente nada que lhe aconteceu nas últimas 48 horas, nem mesmo o porquê de estar em Florença. Subitamente, ele é atacado por uma mulher misteriosa e, com a ajuda de Sienna, escapa do local. Ela o leva até sua casa, onde trata de seu ferimento. Lá Langdon percebe que em seu paletó está um frasco lacrado, que apenas pode ser aberto com sua impressão digital. Nele, há um estranho artefato que dá início a uma busca incessante através do universo de Dante Alighieri, autor de "A Divina Comédia", de forma a que possa entender não apenas o que lhe aconteceu, mas também o porquê de ser perseguido."



Alguns breves comentários recheados de spoiler sobre Inferno (2016), o mais novo filme adaptado de uma obra de Dan Brown:

Pontos positivos do filme:

- as alucinações que Langdon tem do inferno foram muito bem produzidas;

- as atuações dos protagonistas ficaram muito boas. Ao longo do filme só conseguia pensar em como quero ver logo a Felicity Jones em Star Wars;

- o filme é uma ótima maneira de descobrir lugares interessantes para passear durantes as férias. Poderiam facilmente alterar o nome do filme para "Langdon e seu city tour na Europa: parte 3";

- espero que de alguma forma este filme tenha inspirado algumas pessoas a lerem "A Divina Comédia" de Dante Alighier, acho que é um dos livros que todo mundo deveria ler antes de morrer.

Pontos negativos do filme:

- Esse filme segue o mesmo velho padrão dos anteriores onde, ao final, descobrimos que na verdade o "bonzinho" é o vilão. Acho que já está mais do que na hora de modificarem essa fórmula, já não surpreende mais;

- além disso, tem aquela manjada cena em que o vilão de terno conta todo o seu plano para o mocinho. O público engole tudo mastigadinho e fica esperando o clímax para que o mundo seja salvo;

- o filme talvez fosse bem melhor se não entregasse tudo de bandeja para os telespectadores. Não precisa explicar todos os planos malignos e soluções de enigmas detalhadamente. Surpreendentemente, muitos dos telespectadores são espertos e conseguem pensar;

- de filmes desse estilo de caçada ao tesouro com mistura de fatos históricos continuo preferindo a "lenda do Tesouro Perdido", com o mito Nicolas Cage;

- Alguns personagens simplesmente desaparatam do longa. Tem um certo personagem que leva uma bofetada na cabeça em um trem e  não volta mais a aparecer. O Ignazio, amigo do Langdon, também se perde no meio do labirinto do roteiro;

- algo que não entendo é porque o super vilão Zobrist não soltou logo o vírus no lugar de criar todo um circo (ou seria uma ópera?).

Considerações finais:

- se você gostou dos filmes anteriores das altas aventuras de Langdon pela Europa provavelmente também vai gostar desse. Caso contrário, recomendo economizar o suado dinheiro do cinema e ficar em casa assistindo a nova temporada de "Black Mirror".

Nota: 2 de 5

sábado, 22 de outubro de 2016

Estômago (2008)


“Estômago” é uma fábula nada infantil sobre o poder, o sexo e a culinária. É co-produzido por Brasil-Itália, e é o primeiro, e já magnífico, longa-metragem do diretor Marco Jorge.

O filme inicia com um monólogo do protagonista sobre a história do queijo gorgonzola. Pouco depois, vemos o protagonista aprendendo a fazer pastel. Aliás, as imagens desta preparação serviram de suporte para os créditos iniciais do filme. E a partir daí os pratos apresentados e descritos, no interior da história, são muitos: xinxim de galinha, macarrão alho e óleo, macarrão à PUTAnesca, risoto à milanesa, peixe ao forno, carpaccio, leitão ao forno, e até uma farofa de formiga (esse garante uma boa risada). Prato importante no contexto da história é uma sobremesa, Anita e Garibaldi, feita de gorgonzola e goiabada, prato que será o pivô da tragédia que se abate sobre o protagonista. Até ai só falei das comidas do filme, a final, o homem é o único animal que cozinha. Isso já bastaria para justificar o tema de um filme como "Estômago". Mas ele é muiiiito mais do que isso.

"Estômago", como o próprio título já sugere, reflete bem a visceralidade da história, a qual conta a ascensão e queda de Raimundo Nonato (interpretado brutalmente bem por João Miguel, que conseguiu equilibrar a personagem entre o ingênuo e o esperto, com uma caracterização cativante, sem nunca cair nos clichês de representação do nordestino simpático) um cozinheiro com dotes muito especiais. Ele é um dos muitos migrantes que partem em direção à cidade grande na esperança de conseguir uma vida que lhe permita, no mesmo dia, almoçar e jantar. Primeiramente, ao chegar lá, sem um sem centavo no bolso e morrendo de fome, ele é praticamente encarcerado pelo dono de um boteco, onde trabalha em troca de comida e moradia, não tendo sequer direito a salário; mais tarde, vai trabalhar - com bem mais dignidade, é verdade - para Giovanni (Carlo Briani) , o dono de um restaurante italiano, cujo caráter brincalhão não esconde, no entanto, o preconceito que o faz referir-se a Nonato às vezes como paraíba, às vezes como cearense, muito embora Nonato afirme, várias vezes, não vir nem de um nem de outro desses lugares. Nonato começa então a descoberta da cozinha italiana, das receitas, dos sabores e, como não poderia deixar de ser, do vinho. A vida dele muda, inicia-se sua afirmação no mundo: uma casa, roupas, relacionamentos sociais e, sobretudo, o amor de uma mulher, a prostituta de apetite insaciável Íria (Fabiula Nascimento), com a qual estabelece uma ancestral relação de sexo em troca de comida.

O talento de Nonato na cozinha também é logo descoberto pelos seus companheiros de cela. Para eles e para seu violento chefe, Bujiú, a chegada do novo companheiro na cela é a salvação pois logo o miserável rancho da cadeia se transforma em pratos exóticos. Nonato, à sua revelia, passa então a ser conhecido como Alecrim, e com esse apelido começa também a sua escalada ao poder.

Durante todo o filme, as duas tramas diferentes, a de Nonato chegando na cidade e a dele na penitenciária, seguem paralelamente. O motivo da prisão é desconhecido e só ganha forma de imagens nas últimas cenas, quando as duas tramas precipitassem juntas em um gran-finale, e se completa o aprendizado de Nonato. Pois, apesar de sua ingenuidade e simplicidade, rapidamente aprende as regras da sociedade dos que devoram ou são devorados. Regras que ele usa a seu favor, porque mesmo os cozinheiros têm direito a comer sua parte - e eles sabem, mais do que ninguém, qual é a parte melhor.

Tiveram três coisas que achei genial nesse filme:

1ª Ele acompanha a trajetória do protagonista em seu aprendizado do sistema, de uma maneira um tanto quanto cruel. Ninguém nota, mas "Estômago" começa na boca do protagonista e acaba em seu traseiro. Assim como o sistema digestivo, que transforma tudo, todas as delícias, em excrementos. Assim, o percurso de Nonato pela sociedade refaz o percurso da comida em nosso corpo.

2ª Ele trabalha com certos estereótipos e brinca com as expectativas criadas a partir dessas caricaturas. "Estômago" foge dos cardápios clichês vigentes sobre os ambientes e os personagens envolvidos. Assim como a comida mostrada no filme é apetitosa mesmo sendo feita em condições higiênicas tremendas, os personagens do filme também tem qualidades e defeitos evidentes. E gostamos deles apesar disso, ou justamente por isso. "Estômago" é politicamente incorreto, um filme que convida o espectador a rir de tudo: do nordestino, do bandido, da prostituta, do sulista dono do boteco, do italiano metido a professor, da exploração dos mais fracos pelos um pouco menos fracos, das frases feitas da gastronomia e da enologia, dos preconceitos que intermedeiam a relação entre as pessoas, e sobretudo, convida o espectador a rir de si mesmo. Acredito que esse tipo de riso, é a forma mais potente de criticar e iluminar a condição humana.

3ª A trilha sonora, que nos faz sentir o sabor de cada cena...


Um fato muito importante a ser destacado sobre "Estômago" é que, apesar de sua aparência fabulosa, se trata de um filme bastante realista, especialmente no que se refere à vida dos protagonistas. A história é completamente inventada, mas poderia ter acontecido.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Os 5 melhores momentos de Seth e Summer

Já que The OC estreou no catálogo da Netflix e está todo mundo revendo este seriado que marcou a vida de boa parte dos jovens dos anos 2000, vamos hoje relembrar os  melhores momentos do melhor casal.

1- Essa cena é do final do episódio 1x19, um dos últimos da 1ª temporada (a melhor de todas vale salientar \o). Esse é o episódio que Seth diz a Summer que acabou o namoro por conta dela, então ocorre a 1ª vez de ambos, e eles acabam por achar mega estranho. Eles decidem ir mais devagar e dançam ao som de "Wonderwall", interpretado por Ryan Adams.


2- Já essa cena faz parte do 2x14. É o episódio que Summer desiste de Zach e vai correndo atrás de Cohen. Chegando lá ela o encontra pendurado por um fio de cabeça pra baixo com a máscara do spider-man. O casal se reconcilia num momento romântico ao som de "Champagne Supernova", novamente interpretada por Ryan Adams, e interpreta um dos beijos mais épicos que já vi em um seriado, através de uma releitura do beijo de Mary Jane e Peter Paker em Spider Man.


3- Não podia deixar de colocar aqui a cena do 1º beijo em público dos dois, quando Summer ta na barraca do beijo e Seth se declara pra ela ^^. Essa cena foi tão marcante que foi meio que revivida em um episódio da 3ª temporada.



4- O casamento no series finale.



5- O primeiro beijo. Ocorre no episódio 1x6 na festa do avô de Seth, ele fala para Summer o quanto está com vergonha dela se humilhando para os caras ricos que só querem olhar para os peitos dela, recita o poema que ela havia escrito quando criança e então ela emocionada o beija.





Top 10: momentos marcantes de The O.C.


Com a estreia das 4 temporadas de The OC no catálogo da Netflix, vamos relembrar os 10 melhores momentos de uma das melhores séries teens de todos os tempos.

As ilustrações "infantis" de Sebastien Millon


Sebastien Millon é um ilustrador famoso por seus desenhos de ursos alcoólatras, coelhos assassinos, dinossauros domésticos, crianças, e outras criaturas bizarras. Ele consegue mesclar bem humor negro com um traçado infantil. Confira mais trabalhos dele após o jump.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Doze Homens e Uma Sentença (Angry Men)


Caso: homicídio
Acusado: jovem de 18 anos filho da vítima
Local do crime: apartamento da vítima
Arma do crime: faca
Testemunhas: um velho manco que morava no andar de baixo e uma senhora super vaidosa que morava no prédio da frente

Mais do que um filme, “Doze Homens e Uma Sentença” (Angry Men) é um verdadeiro estudo do comportamento humano em grupo. Através de doze homens trancafiados em uma sala para decidir o destino de um garoto de 18 anos – culpado ou inocente? – somos confrontados com doze personalidades e valores totalmente diferentes. Homens esses, que a primeira vista são estereotipados, com seus paletós e cigarros, mas que, conforme o longa se desenrola vão ficando cada vez mais distintos, mostrando quem realmente são.

Os cartazes de Ken Taylor


Ken Taylor é um ilustrador e designer Australiano queridinho das bandas de rock. Ele começou em Perth Western fazendo cartazes e capas de álbuns de bandas locais e a partir dai dominou o mundo o coração dos rockstars. Tendo como clientes bandas já consagradas como Metallica, Pearl Jam, Nine Inch Nails e Bob Dylan. Ganhou o Desktop Create Award de melhor ilustração em 2007 e 2009. Hoje em dia ele também dedica seu tempo a produzir cartazes de filmes. Com lindos trabalhos ricos em detalhes e com palhetas de cores reduzidas.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Curta o Curta: A maior flor do mundo (2007)

Após um tempo de férias, voltemos com a tag curta o curta com "A Maior Flor do Mundo" (2007), curta baseado no livro infantil de mesmo nome do escritor José Saramago. E nada melhor do que trazer algumas palavras escritas por ele para apresentar-lhes esse curta:

"Aí pelos começos dos anos 70, quando eu ainda não passava de um escritor principiante, um editor de Lisboa teve a insólita ideia de me pedir que escrevesse um conto para crianças. Não estava eu nada certo de poder desobrigar-me dignamente da encomenda, por isso, além da história de uma flor que estava a morrer à míngua de uma gota de água, fui-me curando em saúde pondo o narrador a desculpar-se por não saber escrever histórias para a gente miúda, a quem, por outro lado, diplomaticamente, convidava a reescrever com as suas próprias palavras a história que eu lhes contava. O filho pequeno de uma amiga minha, a quem tive o desplante de oferecer o livrinho, confirmou sem piedade a minha suspeita: “Realmente”, disse à mãe, “ele não sabe escrever histórias para crianças”. Aguentei o golpe e tentei não pensar mais naquela frustrada tentativa de vir a reunir-me com os irmãos Grimm no paraíso dos contos infantis. Passou o tempo, escrevi outros livros que tiveram melhor sorte, e um dia recebo uma chamada telefónica do meu editor Zeferino Coelho a comunicar-me que estava a pensar em reeditar o meu conto para crianças. Disse-lhe que devia haver um engano, porque eu nunca tinha escrito nada para crianças. Quer dizer, havia esquecido totalmente o infausto acontecimento. Mas, há que dizê-lo, foi assim que começou a segunda vida de “A maior flor do mundo”, agora com a bênção das extraordinárias colagens que João Caetano fez para a nova edição e que contribuíram de maneira definitiva para o seu êxito. Milhares de novas histórias (milhares, sim, não exagero) foram escritas nas escolas primárias de Portugal, Espanha e meio mundo, milhares de versões em que milhares de crianças demonstraram a sua capacidade criadora, não só como pequenos narradores, também como incipientes ilustradores. Afinal, o filho da minha amiga não tivera razão, o conto, de transparente simplicidade, havia encontrado os seus leitores. Mas as coisas não ficaram por aqui. Há alguns anos, Juan Pablo Etcheverry e Chelo Loureiro, que vivem na Galiza e trabalham em cinema, procuraram-me com o objectivo de fazer da “Flor” uma animação em plasticina, para a qual Emilio Aragón já tinha composto uma bela música. Pareceu-me interessante a ideia, dei-lhes a autorização que pediam e, passado o tempo necessário, inútil dizer que depois de muitos sacrifícios e dificuldades, o filme foi estreado. Eu próprio apareço nele, de chapéu e bastante favorecido na idade. São quinze minutos da melhor animação, que o público tem aplaudido em salas e festivais de cinema, como foram, no passado recente, os casos de Japão e Alasca. Como foi igualmente o prémio que acaba de lhe ser atribuído no Festival de Cinema Ecológico de Tenerife, felizmente ressurgido de uma paragem forçada de alguns anos. Chelo veio a nossa casa, trouxe-nos o prémio, uma escultura representando uma planta que parece querer ascender até ao sol e que, muito provavelmente, irá continuar a sua existência na Casa dos Bicos, em Lisboa, para mostrar como neste mundo tudo está ligado a tudo, sonho, criação, obra. É o que nos vale, o trabalho."


Harry Potter: 8 filmes, 8 imagens

Faltando 1 mês para a estréia de Animais Fantásticos e Onde Habitam (estreia no Brasil: 17/11/16), relembre as altas aventuras de Harry Potter e sua turminha da pesada nessas imagens ilustradas por Lucy knisley.

Harry Potter e a Pedra Filosofal